Como se não bastasse a morte, ainda tem a vida. Ora, pra quê mais? Não há nada, na terra, no universo talvez, que acabe mais com a esperança de viver do que o total descaso com o amor. Ah, para que o amor? Ele de nada serve para que te dê uma alegria, ora momentânea, ora nada de alegria. Algo que é necessário, para nós, não evoluídos. Nós que necessitamos de um outro para nos sentir completos. Necessidade de amar alguém para se sentir inteiro. Quer prova maior que essa para provar a falta da nossa "evolução"? Se nós fossemos "evoluídos" o bastante, saberíamos ser felizes sozinhos. Seriamos suficiente pra nós e pronto. Nós não somos mesmo egoístas? Até quando estamos junto com o outro, mesmo o amando, não estamos pensando é em nosso bem-estar? E ainda, com tantos motivos, com a verdade exposta de maneira tão grotesca em nossa cara, insistimos em viver essa vida, pois não aceitamos o fato de que precisamos "evoluir", mas também não deixamos de lado a
retratos em texto de criação escrita, poética e estética, de quaisquer assuntos que possam ser relatados e descritos em imagem.