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Mostrando postagens de janeiro, 2014

Um "quê" de depressividade

 Um quê de depressividade.  Depressividade, não depressão.  Depressividade por aqueles que tiveram que tomar caminhos diferentes dos que planejaram pra si.  Por aqueles que sonharam e não puderam realizá-los. Não realizaram por terem de ser ativos, construtivos. E também por aqueles que nunca se acharam capaz para tanto. Uma lástima, para os que acharam que sonhar, que dar entrevistas pro espelho, cantar debaixo do chuveiro e beijar a laranja, foi tudo perda de tempo. Uma outra para os que zombaram desses.  E pra você, que assim como eu, ainda sonha. Luta. E acha que apesar de pouco, já viveu muito. Para você que tem a cara pregada no álbum de figurinhas do destino, lembrada como: "Adorei me divertir com esse(a) aqui!", acalme-se. Sempre, tudo pode mudar. E vai.  Vai, não porque eu quero. Não por ter alguém no controle de tudo. Vai, pois há um quê de depressividade. Para mim que nunca me contento com um simples: "sim", e que não me alegro em receber um

Abrigo

Ao sentir a delicadeza das pétalas, me delicio com o relembrar de seu toque. Gostei de você, do seu cheiro e dos seus espinhos. De suas rosas sem jardim. Como se sente, como se encontra? Numa leiteira depositei cada palavra que ganhei, até que chegue o momento em que construa meu castelo. Só por tornar-se uma fortaleza, um abrigo.  Estar ao seu lado me faz enxergar melhor a vida. Enxergar a vida melhor. Ver que não era para ser diferente de agora. Incerto como sempre foi e real como nunca. Reescrevendo e desenhando com palavras a crescente realidade que vivemos. Agradecer, sempre, a graça de VIVER. Saber, a cada dia e cada vez mais, muitas mais palavras para apresentar - melhor que nossos poetas - a nossa vida de amor real.

Duramente, a dita rosa

 Pétalas de rosa, talvez seja o que faltou na vida de ditadores  Talvez a textura tivesse os amolecido, ou o odoro ousasse transgredir a frieza de seus atos  Faltou sentir o toque da rosa, faltaram as minhas rosas  Sobraram cores escuras, e da rosa só o vermelho. Das folhas, somente hematomas.  Faltou compaixão e sobrou amor a tudo, menos ao próximo. 16/10/13