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Mostrando postagens de março, 2014

Vida cuspida

Não sei se digo, "é assim", ou "foi assim". Talvez eu não tenha sido um sopro de vida.  Fui seguida, numa rua até movimentada, enquanto ia para a escola. 12 anos. Nunca mais passei por aquela rua. Aos 13, ouvi "elogios" de um cara na rua em que me refugiei do primeiro. Mudei meu caminho. Quando fiz 14 anos já não passava por três possíveis caminhos, mudei sempre pra fugir de homens. Ouvia: "Você passa tempo demais na rua, e ficar um pouco mais tarde é chamar cantadas!". Óbvio, não dava reclusa o tempo todo. Todas as vezes tinha ainda que isso me ocorreu havia no céu a luz do dia, e no chão o calor do Sol.  Então quando fiz 15 anos, conseguia andar mais rápido, porque treinei a mim mesma não ficar muito tempo fora de casa. Nunca consegui descobrir o que era andar, tranquilamente, pelas vias, sem me preocupar com homens afoitos. Nada contra homens. Mas sempre me incomodou ser observada como um produto a ser adquirido, ou até roubado. Pior ai