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Mostrando postagens de maio, 2012

Confissão de uma alma cansada

  Quando a minha vontade é só a de ficar deitado  Quietinho...  Respirando lentamente  Procurando, talvez, um estado de equilíbrio  Onde nada pode ser abalado  Que eu seja somente eu  Onde não precise conversar, nem pensar  Comer também é vão.  Roupas, carros, joias e o tão sonhado curso superior não passam de uma poeira, de uma lágrima vazia.  Lugar onde eu possa gritar alto e não ser ouvido por ninguém  Onde as pessoas não são  As flores cantam e os pássaros correm pelo céu  Que ninguém é dono de ninguém, nem da situação, até que se permita ou que se perca  Falando sem ser ouvido sempre fomos  Olhar e não ver também é normal  Sentir e não ser verdade  Ah, esse eu não conheço  Tão verdadeiro quanto os meus sentimentos, nem eu.

Ser "cool" não é ser igual

 Continuam julgando pelas roupas que uso. Pelos piercings que tenho, por minhas tatuagens e pelo meu jeito cético de pensar e expressar-me.  Me rejeitam por eu não querer ser um "Eu, etiqueta" e sim  por querer ser um "Eu, gibi". Aqui expresso a minha total revolta e preconceito com aqueles que tem preconceito. A cada dia, mais pessoas morrem vítimas dele, seja racial, sexual ou mesmo social. Aqui mostro o meu preconceito contra o monstro que assola a vida de todos.  Não poder furar o nariz, ou fazer tatuagem, porque assim serei taxado de maloqueira ou então drogada, viciada, vagabunda, "sem mãe" e até possuída. Não poder usar roupa preta, ou algum acessório que tenha uma caveira, uma até fofa com coração nos olhos, pois assim estou virando emo.  Se eu tenho o buraco da minha orelha, o que colocava brincos, agora alargado o problema é meu. Foi uma escolha minha fazer isso. Assim como quem escolhe fumar ou beber. Não venha enfiar seu dedo nele. Se você

Um brinde à escrita

 É crueldade, das piores, privar alguém de escrever. Ainda mais alguém que ama tanto fazê-lo.  Mastigar-lhe os dedos e triturar o seu cérebro.  Pare de pensar.  Pare de respirar.  Tapar-lhe a boca e emudecer seus lábios.  É crueldade viver sem devaneios. É crueldade não poder escrever até quando se quer.  Liberdade de expressão. Liberdade para escrever, quando necessário ou quando desnecessário.  Escrever é labor. Escrever é hobby. Escrever é acalmar para aqueles que sabem. É também estresse para aqueles que não.  Alguns que escrevem para viver. Outros que escrevem para desabafar.  Da mesma maneira dos que choram, comem, fumam ou bebem. Ou da mesma daqueles que falam muito verbalmente ou que simplesmente se enterram numa cama.  Pelo direito de ser. Pelo direito de escrever. Pelo de muitos que morreram por ela. Daqueles que morreram sem ou com ela. Com as palavras escritas com pena, ou com tinta de caneta, com também desenhos que expressem o sentimento. De dor ou de alegria.

Quem podemos ser

 Algumas coisas acontecem na vida com um motivo. Mas a maioria não tem explicação alguma. Simplesmente acontecem e quando criamos planos, quando buscamos um sentido, um motivo, para tudo o que acontece sempre nos desapontamos quando não o encontramos.  A vida passa tão rápido e a todo momento buscamos algo que faça sentido, que nos motive. Algo que nos dê vontade de seguir em frente. A questão é que muitas vezes passamos a vida sem encontrá-lo. Então a vida acaba e você descobre que só procurou e não encontrou nada. Que você não teve alegria, pois essa vem quando atinge-se o sucesso em alguma coisa, seja ela qual for. Então, talvez seja melhor não procurar por nada. Atirar no escuro e esperar a claridade pra ver onde acertamos.  O fato é que gente  precisa, por si só, de algo que o mova. Qual seria a força motriz de todos? Seria a mesma força? Se não, qual o motivo de buscarmos a mesma solução para tantos problemas de caráter diferente? Quem manda em quem?  Buscar um amor, depend