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Mostrando postagens de julho, 2013

Natimorto

 Não sei bem ao certo o que é perder um "ente querido". De fato nunca passei por tal perda. Já perdi um ente, mas era distante. Ainda assim chorei. Senti uma dorzinha da perda. Da mesma forma que, explicar a dor de perder alguém, que mal começou a viver, é quase impossível. Alguém que nem foi possível sentir a cor dos olhos, ver o tom de seu choro, e conhecer seu cheiro.  É quase uma tortura tentar descrever como é perder alguém. É tortura pensar em um motivo, justificativa, para tal acontecimento. Parece não existir nada no mundo que explique isso. Nada, em lugar algum, que justifique, para nós cegos, o motivo de um ser gerado, nem conhecer o mundo.  Explicar então, isso a você, parece-me loucura. Pois bem, como não sou normal, faço isso agora. Você chegou e deixou saudades, e é uma pena que não tenha podido conviver com você. Vá com Deus, anjinho. 05/julho/2013

Ônibus

 Ônibus. Esses são movidos por energia humana. Funciona assim: param em várias paradas - pontos de ônibus - pegam, em média, 3 pessoas por parada. Quando está muito cheio, sua energia está super carregada, então ele corre feito um "Fórmula 1".  Quando vazio ele corre menos, porém é conduzido por um motorista de espécie denominada homus descontrolis. Ele dirige loucamente, lhe obrigando a fazer as mais variadas caras, poses e exercícios (forçados) de braços, pernas e (mulheres vão à loucura com o bumbum - sarado) bumbum. Isso mesmo, tem que fazer tanta força para se manter de pé, que todos os músculos se contraem.  Dessa maneira, suga toda sua "virilidade", assim ele tem mais energia (ou combustível - chamem como quiserem) e ao invés dele acelerar, não... claro que não, ele anda mais devagar fazendo você se atrasar a qualquer compromisso.  Como se não bastasse, existem educações raras no transporte coletivo - prefiro um translado (isso mesmo é TRANSLADO, tra