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Mostrando postagens de fevereiro, 2022
ridícula como sempre fui escrevi depoimentos em rede social mandei os tais dos scraps criei gif, que se diz jif e não guif me pus em cartas e recados perfumados te pichei as paredes e o guarda-roupas pra que me guardasse em você em mim, até seus os ouvidos e sua orelha pregada em meu peito não dá pra devolver botar uma outra numeração no lugar chamei atenção e mandei até emojis apaixonados e você se mandou 21 de janeiro de 2017  ·  (i.)

Um aquário

Minha memória curta lenta e fraca repete pedidos cujas respostas conheço Você, sempre impregnado nas horas escorre outro nos olhos e não esquece o tempo toda volta alguma parte sua me afasta da vida Mas se nega admitir só um recipiente sólido abriga volatilidade 29 de maio de 2017  ·  (i.)

Tarde de Domingo

 Suspeito que tenha passado da idade de falar de amor De sentir  Ou de pensar muito sobre isso talvez Mas a minha atenção você consegue tirar Conseguir  O meu tempo você tem  Quando seguro a escova de dentes na boca No meio da didática entre o segundo e o terceiro quadrante E leio uma mensagem sua  Quando dou pause na música do meu Bluetooth pra ouvir a sua voz no rádio do carro  No volume 22, meu som não é tão bom  Mas o seu tom é  Quando fala espanhol e eu não sei se teve tempo de ir ao Google ver a tradução  Mas entendo toda a sua intenção  E talvez seja essa a mensagem que eu mais goste  É tanta dúvida nessa comunicação Sempre fazendo em simultaneidade Que suspeito que não saiba mesmo o que isso tudo quer dizer Vou terminar assim essa escrita, você me enviou uma figurinha que não me diz nada mas me faz rir no meio dessa tarde de domingo 

Relógio de areia

Se a mim me chamas Tempo queima-me então envelheço Se me chamou por tempo a arrancar meus ponteiros não lhe dou hora Perco-me entre areia porque sabemos Da linha que no horizonte te encontra eu ponto final Não há quem lhe conte :Tempo passa até na falta aos distraídos e ocupados Mas se o sangrar dos dias são consigo só a colar em si mesmo pontos ponteiros e toda sombra apagada não me tiquetaqueasse sibilando um + um (xis) - 09 de julho de 2017

SIGILO

não conte a alguém qualquer estória de amor que seja a sua mesma Posto que se vive e   nem mesmo o Amor há de se interessar por ela se fricção muito mais canta versos em coração surdo a inexistência dessa só permite ficcionalizar e ele nele mesmo incluído é contido não apenas forjado em alguém que não é uma tarde de verão Há que se odiar porque o vivido é conteúdo de problemas e só história marcada pelo tempo merece ser dividida Então há frutos desses que não brotam de poesia a olvir e contar do presente (i.) 30 de maio de 2017

P.M.N.D em sequência, requer tradução

poderia chegar mais uma outra metade do dia nela eu ainda me sentiria metade de nada porque tem dias, a gente sabe Só morrer poderia neutralizar qualquer dor peço aos descuidados e mais endurecidos de coração Não adianta gritar culpa e ser dolo dormir para engolir o choro nossegando a barriga em murro no estômago para tratar de desamor nela eu ainda me sentiria metade de nada poderia chegar mais uma outra metade do dia (Isali - 15/04/19)

O acaso e o meu Coração

depois que me atraiu aconteceu que o dia ainda tinha 24 horas e contava segundos lentamente como quem espera o leite subir que reside em cativeiro existe num risco de abraço e enfeitiça a boca como espirro provocado por pó quem confessa fascinação e só deseja dormir para cantarolar afastando-na dos olhos insistentes em gritar o desejo na recusa Não num canto comum mas naquele que melhor saboreie a indiferença do meu violão. era como um relógio errado: o tempo é o que arrependia E se para dentro fosse a ereção esse sortilégio ainda exclamaria zelo? daí cambiou do prazer em falar no hábito de ouvir - Sutilmente, tatilho suas pernas 11 de outubro de 2018  · Isali

rim azul

Oi Espero que não lhe venha incomodando excessivamente Se sim ou não estou azul Partirei porque ainda que deseje estou brilhantemente azul É simples Entenda Agradeço os copos d'água e o baixo teor de sódio Também seu respeito mesmo tendo sido algumas vezes negligente Mas não vou lhe atirar a culpa mesmo nunca tendo filtrado suas bebedeiras tentando me ignorar porque nunca digeri nada inclusive quem se sentava com você naquela nossa mesa Doía Isso sei que sentiu Quando eu que não sou gente por isso não posso conjugar primeira pessoa parei de você que me achava em si mesmo quando não queria mudei de cor deixei aquele brilhinho que dá quando Gosto muito de você Agora muito mais me preocupo conjunturas não se alteram se o problema já se inicia indevido Só a revolução solutaria tamanha crise Cuide-se (xis. 12 - julho - 2017)
Pra não esquecer nada Me despi pra te encontrar Em mim, pôs tudo Na despedida, não soube onde deixar as chaves (i.)  13 de janeiro de 2017  · 

Não é ninguém II

da pessoa mais triste do mundo não só o tremor subia pro estômago pelas mãos mas também pelas pernas No silêncio abafado e surdo, a dor Nada além do passado momento vai existir e reminiscências da vida outra que nunca se foi perduram e doem amargam e incham também os olhos renitente, o sentir egoísta e sofre Como alguém culpado no mundo, dá mais que se pede propõe estar em mim sem que de mim me saia a diferença do duplo egoísmo do perdão de uma época outra sendo e não beijos que não matam pois que não são nem mais diferencia as muitas vozes que ornitorrinco borboleta algodão e jarra não são e nem nunca, como são todos para ninguém Isabella - 11/01/ 2016  ·