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Mostrando postagens de outubro, 2012

À liberdade

 Por mais que eu corra atrás dela, ainda insisto em encontrar motivos que me desmotivem. Esses bobos, talvez. Mas consideráveis relevantes de minha parte.  Coisas que sempre fazem com que a ortografia de uma das palavras, que mais bem expressam o sentido da vida, tornem-se escritas aos remendos. Buscando não a felicidade, mas a maneira de fazê-la.  É muito simples de se escrever, ou de desejá-la a alguém. No entanto, talvez pela simplicidade que a palavra tem, ela seja desvalorizada até como sentimento. O que adianta tanto "ser feliz", sendo que minha liberdade é limitada.  Limites impostos a tudo, por enquanto o livre é sonhar.  Vivemos à beira de uma vida. Vida que desejamos ser nossa, onde nem tudo o que queremos acontece, entretanto é possível sobreviver sem calos e sem ser aterrorizado pelo medo de sofrer. Sofrer por ser triste. Por não encontrar nem o arco-íris.  E pode ser possível que o túnel, não tenha fim, e a luz dele, terá de ser você.

Fones da vida

Displicência na busca de uma vida justa.  Ausência no requerimento de direitos. Mas não somente direitos como o de ter casa, comida, e saúde. Ter o direito de requerer qualquer direito, nem que esse seja o direito de amar. Amar. Independente da cor. Do sexo. Amar, sem cogitar a possibilidade de acabar. Não sei se é possível que alguém nos pertença. Não sei se é possível perder alguém. Sei que não consegui guardar meu coração só pra mim. Busquei a felicidade, a liberdade. Talvez tenha encontrado-as, porém posso ter me sucumbido. Me ensurdeci. Me afoguei. Me ceguei e até me dopei. Nunca deixei de procurar, mas acredito que encontrei. Certeza. Essa eu tenho certeza que não pertence a mim, sonhei que era feliz e continuo dormindo. Fiz questão de estar só, para que ninguém me desperte do tempo feliz em que adormeço. Sinto tudo o que acontece, nada impede de que eu também me chateei. Os meu fones de ouvido me privam da maldade que é sobreviver.