SIGILO
não conte a alguém qualquer
estória de amor que seja a sua
mesma Posto que se vive e
nem mesmo o Amor há
de se interessar por ela
se fricção muito mais canta versos
em coração surdo
a inexistência dessa só
permite ficcionalizar e ele
nele mesmo incluído é contido
não apenas forjado em alguém que não é
uma tarde de verão Há que se odiar
porque o vivido
é conteúdo de problemas e só história marcada pelo tempo
merece ser dividida Então há frutos
desses que não brotam de poesia
a olvir e contar
do presente
(i.) 30 de maio de 2017
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