Todas as manhãs, por mais tristes e intediosas que fossem com você sempre tinha uma graça, ou melhor, ainda tem graça. Uma amiga que em nenhum momento me deixou, pelo menos não até hoje. Sei que posso contar com você e por mais maluquinha que você seja, ainda assim não sei como teria sido esses meus anos de colégio militar sem sua exemplar e contagiante alegria, essa que algumas vezes me tira do sério - insuportável!
Logo você, a garota mais cheia de manias, de chatices, eu, logo eu que nunca tive essas “frescurinhas” fui ter você como amiga, como uma amiga que é essencial - insuportááável. Quando me disse que iria embora, (mano, perdi o chão, chorei que nem bezerro desmamado) segurei a barra, disse que se fosse pra você ir que poderia ir que sentiria sua falta, mas que agüentaria - tenho toda uma imagem e pose de “fodona” pra zelar.
Agora, eu que não tenho problema nenhum com escrever e redigir sobre fatos ocorridos, sonhos perdidos, amores não correspondidos, desilusões, eu que tenho a maior facilidade em fazer confissões e demonstrar a minha mais profunda forma de afeto e atenção, ‘to’ aqui, sem saber qual a maneira certa de dizer que você tomou conta de mim, sem dar conta de falar exatamente como me sinto ao estar do seu lado, mesmo em momentos mais complicados, ou nas horas mais divertidas.
Ai, você. Que me faz perder o sentido, você me faz ter razão. De maneira exclamativamente berrar de alegria quando passamos por situações que não sabíamos o que fazer você que me faz me entupir de doces, e depois me fazer sentir culpada por ter (literalmente) passado da conta. Ai você!
Para você, (insuportável, chata, criança, brega, podrinha, vaca, burrinha, sonsa, anta - que é única que posso falar mal sem que a minha consciência me amaldiçoe, que posso xingar(qualquer um) sem que eu pessa desculpas pelo o que fiz )que não precisava de um texto pra saber o quanto eu te amo, e o quanto é importante pra mim. Para você que consegue me fazer sair de mim. É para você tudo isso, é pra você o meu carinho, atenção e amor.
Cabe um ‘eu te amo’ aqui (aí) ?
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