Bem, mais que tudo, me apaixonei pelo o que você é.
Sempre calmo, até mesmo quando me altero, ou mesmo quando eu grito. Esse jeito de nunca estar pensando nada e também de nunca fazer planos. De qualquer forma essa pessoa consegue me deixar feliz, sendo assim: anormal.
Eu sendo quem errei. Errada. Errante. Errônea. Equivocada. Mal interpretada. Fui me apaixonar por alguém que não consigo decifrar os seus pensamentos, por alguém que mesmo sem querer, me fez sofrer, e sofrer por algo sem significância. Foi você quem acertou. Repare em quem foi se apaixonar... Numa garota que muitas vezes te liga chorando, e perguntando se ainda a ama, numa garota que não imaginava ouvir certo dia que é melhor não fazer planos, mas que sim, que por ele ficaria para sempre com ela.
Ele pode encher o coração dela de esperança, ela não vai se importar vai até onde der pra ir junto com ele.
Se ele sente medo que ela termine o belo relacionamento que eles têm, ela não sabe, ela se sente insegura, pois tem medo que ele venha se cansar de suas besteiras. Contradizendo tudo isso, o mais importante é que: mesmo com esse monte de motivos, os dois se amam e a verdade é que a vida sem esse jeito anormal de ser, esse jeito que um tem de completar o outro, é que será um saco viver sem isso. Viver sem alguém que deixa o outro bem mesmo quando mal. Com a diferença que um tem, o outro aprende. Com a igualdade, eles dividem alguns gostos parecidos.
Com essa anomalia eles procuram construir a vida. Na cabeça dele, sem planos de mais, na dela com a ideia de que eles podem a cada dia traçar novos planos, desafios, mesmo que no outro dia esse não aconteça, é só pelo prazer que ela sente em imaginar a vida e dar a ela as cores, os perfumes e sabores com os quais ela se sente bem, é só pra poder ser surpreendida, ou até mesmo para se aborrecer, afinal a vida nada seria sem seus dias de fossa, ou momentos de amargura. Nada.
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