O Fim não é morrer, o Fim é viver sem estar com você, e o difícil é saber que depois de você não tem vida, e acreditar que mesmo sem morrer, você ainda não seria meu.
Aceitar que nem sempre vou me lembrar de tudo, mas não sou obrigada a me esquecer de nada, e consigo me lembrar de poucas coisas que ainda não me esqueci. Deixar o tempo passar e ver se sai alguma coisa boa dessa história, ver se o homem-de fato oportunista- tira algum proveito dessa situação, mesmo que esse tempo a se esperar seja ridículo.
Por mais que seja ridículo, o que vai acontecer? O que fazer se o único sentimento que eu sinto é desprezo? Ah, só me resta viver!
Mesmo tento a convicção de que as melhores frases, saem dos piores momentos (isso para um poeta), sou contra qualquer ideia sobre conceitos como : ” Os melhores perfumes são dos menores frascos.” , afinal, tudo o que é bom dura pouco?
O tempo passa, as coisas mudam, as pessoas sofrem cada vez mais, enquanto um chora o outro ri, quando um cai o outro levanta, um morre e o outro nasce, são as oposições da vida. Mas e no Fim? O que acontece? Como é o fim?
Não acredito muito em frases feitas, prefiro minhas frases, aliás, cada um deveria fazer as suas próprias, pois só quem vive a própria vida, sabe realmente o que acontece, sabe verdadeiramente o que é viver.
A vida é assim, simplesmente um mar de confusões, um turbilhão de emoções, é o que penso sobre a vida, é o que eu penso sobre o agora, sobre o mundo, é o que penso sobre o Fim.
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