Confissão de uma alma cansada
Quando a minha vontade é só a de ficar deitado
Quietinho...
Respirando lentamente
Procurando, talvez, um estado de equilíbrio
Onde nada pode ser abalado
Que eu seja somente eu
Onde não precise conversar, nem pensar
Comer também é vão.
Roupas, carros, joias e o tão sonhado curso superior não passam de uma poeira, de uma lágrima vazia.
Lugar onde eu possa gritar alto e não ser ouvido por ninguém
Onde as pessoas não são
As flores cantam e os pássaros correm pelo céu
Que ninguém é dono de ninguém, nem da situação, até que se permita ou que se perca
Falando sem ser ouvido sempre fomos
Olhar e não ver também é normal
Sentir e não ser verdade
Ah, esse eu não conheço
Tão verdadeiro quanto os meus sentimentos, nem eu.
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