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Liberdade roubada

 07 de setembro de 2013

 Ser livre, de certo modo, acaba sendo vago, pois associamos à ser livre de algo, alguém. Vários jovens, do próprio colégio, têm conceitos e ideias divergentes sobre liberdade.
 É impossível não pensarmos e até contestarmos a liberdade, ainda mais nessa semana, onde a tendência é lembrarmos do famoso brado do Ipiranga. O Brasil, então, livre! No entanto, a liberdade implica limites, o que nos remete a frase, cujo autor desconheço, "não confunda liberdade com libertinagem.".
 Diante disso pensamos, "podemos ser livres, quando escolhemos". Mas, o quanto é possível ser livre? Sobretudo, liberdade, jovem leitor, é ter a cabeça no lugar. É saber os limites. É poder questionar. É, também, ver quando é necessário ultrapassar fronteiras. Há quem diga que essa liberdade, só é possível na mente, onde ninguém, além de você, manda.
 É possível ser livre desde que você, nós, saibamos arcar com as consequências e que saibamos ser morais e éticos. Este, Jornal Estudante - o jornal pensante - questiona, agora: "Até onde o Brasil é livre?". É provável que essa "independência", não abranja o sentido de liberdade, como na música, cujo nome é "Independência", de Renato Russo. É só como a independência do Brasil que deixa de ser colônia.
 Mesmo sem o tal "DIP", o terror da ditadura, nós, o povo que é contrário a alguma crença, grupo, sexualidade ou "modinha" corremos, quando não morremos, o risco de morte, porque um libertino confundiu o conceito de liberdade e não aceita as diferenças.
 É possível ser livre até que, sua liberdade lhe seja negada, por medo de morrer.

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