Apontando para a
tatuagem do dedo indicador explicou que, para sempre escrever, a sustentaria. Só
através da escrita, falaria de modo crítico, mas não mais julgaria.
Para a tatuagem das
costas disse que: “Representa a maior perda que já tive”. Já para a bailarina
tatuada em sua panturrilha falou: “Essa representa meu equilíbrio. Equilíbrio
entre a loucura de viver e a paz de morrer.”.
A frase criada e
gravada, em seu pé esquerdo, representava a base de sua vida. O que ela buscava
nas pessoas. Normalmente ela não encontrava.
Por último explicou
que o chocolate que comia, sempre após fumar um cigarro, era para ela o que dá
gosto, o que adoça a vida. Era óbvio que perguntariam quando e porque decidiu
fumar, e se ela tinha consciência do mal que isso faz. Respondeu que começou a
usá-lo como válvula de escape depois que o único amor de sua vida se foi. Tinha
consciência do mal que ele faz, mas não liga. Não quer se casar, nem ter
filhos. Não serve de exemplo para ninguém e isso a faz feliz.
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