é preciso que se ouça o que seu corpo transpira. Faz calor. Não importa quantos, basta que saiba que isto aí também é poesia que em sua verdadeira cara não cheira à fruta mais fina não acessa merda nenhuma de Feira de Bologna. Como posso ir à Itália se meu texto emprega o cheiro mais humano possível? Suo e minha cara prega oleosamente e critico quem sequer pronuncia ÊC-frase na mais ortopédica forma. Num esforço inutilíssimo, raspo a palma (da mão) na testa, encosto o dedão no lado direito e percorro os outros quatro dedos para a esquerda Lambuzo os curtos cabelos soltos do meu rabo de cavalo malfeito. Certa de que não preciso dizer "da mão". É essa que brilha enquanto a outra põe em cor o que minha cabeça já não suporta esquecer em prol daquilo que preciso escrever pra receber o soldo porque fazer o que faço agora não merece encher minha barriga me garantir sustento e moradia. Faz calor como quando trabalho com o texto de outra pessoa. Meu suvaco me conta de pertinho quase...
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