depois de arreiado, decidiu : precisava mijar e, chegando até o banheiro, percebeu que a boca do vaso, que recebe sem fome nenhuma aquilo que é expelido tendo sido antes cada cor saboreada, centímetro por centímetro, até o metro da língua pra depois de passar num acúmulo envolvente de vermelho escuro e quente, virar marron, estava maior e mais larga. depois de mentalizar o nada, que sempre se parecia com um quadro branco de escrever com pincel e se concentrar no contínuo barulho da água caindo da torneira pouco aberta, enfim relaxou o esfíncter e conseguiu liberar um jato forte de mijo que não durou mais que dois segundos e deu lugar àquela urina apertada e quase cremosa de tão difícil de sair. depois de observar bem como a água escorria pelas beiradas do vaso de modo tão involuntariamente mecânico, desequilibrou-se e caiu desceu foss'adentro, quando se lembrou, enfim, que, se tivesse como qualquer outro, poderia inclusive ser adubo para virar nova comida porque a gente até come ma
retratos em texto de criação escrita, poética e estética, de quaisquer assuntos que possam ser relatados e descritos em imagem.